Ai! quando
Brando
Vai o vento
Lento
À lua
Nua
Perpassar sutil;
E a estrela
Vela,
E sobr'a linfa
A ninfa
Suspira
Mira
O divinal perfil;
Num leito
Feito
De cheirosas
Rosas,
Risonhos
Sonhos
Sonharemos nós;
Revoltos,
Soltos
Os cabelos
Belos,
Vivace
A face,
Tremulante a voz
Cantos
E prantos
Que suspira
A lira,
A alfombra,
À sombra,
Encontrarei pra ti;
Celuta,
Escuta
De meu seio
O enleio...
Vem, linda,
Ainda
Há solidões aqui.
Castro Alves (1847 - 1871)
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
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