O coração é o colibri dourado
Das veigas puras do jardim do céu.
Um - tem o mel da granadilha agreste,
Bebe os perfumes, que a bonina deu.
O outro - voa em mais virentes balças,
Pousa de um riso na rubente flor.
Vive do mel - a que se chama - crenças -,
Vive do aroma - que se diz - amor.
Castro Alves (1847 - 1871)
Nenhum comentário:
Postar um comentário