Nascemos para amar; a humanidade Vai tarde ou cedo aos laços da ternura. Tu és doce atrativo, ó formosura, Que encanta, que seduz, que persuade. Enleia-se por gosto a liberdade; E depois que a paixão nalma se apura, Alguns então lhe chamam desventura, Chamam-lhe alguns então felicidade. Qual se abisma nas lôbregas tristezas, Qual em suaves júbilos discorre, Com esperanças mil na idéia acesas. Amor ou desfalece, ou pára, ou corre; E, segundo as diversas naturezas, Um porfia, este esquece, aquele morre. Bocage (1765 - 1805) |
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